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ACADÊMICOS

QUADRO DE MEMBROS EFETIVOS

AFONSO LIGÓRIO (CADEIRA 39 - PATRONO JOSUÉ GUIMARÃES)
Nasceu em Luzilândia (PI), em 20 de outubro de 1928. Jornalista, professor, tradutor, chefe do Departamento de Editoração do Ministério da Saúde, assessor de comunicação da Funai, fundador da Revista de Atualidade Indígena e editor da Revista Brasileira de Saúde Mental. Classificado no Prêmio Esso de 1966 na categoria Informação Científica. Pert. à Associação Nacional de Escritores, à Academia Piauiense de Letras, à Academia Brasiliense de Letras, ao Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal. Partic. de coletâneas. Bibl.: Só esta vez, 1987; A hora marcada, 1991; Tempos de Leônidas Mello, 1994; Aníbal Fernandes – um espadachim da imprensa, 1997; Capitania do açúcar, 2000; Outros tempos, 2002; Terra do gado – a conquista da Capitania do Piauí na pata do boi, 2007; A redescoberta do Brasil – o barco do rei, 2017.

AGLAIA SOUZA (CADEIRA 17 - PATRONO HUGO DE CARVALHO RAMOS)
Nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 28 de março de 1943. Musicista, professora e diretora de escola de música. Organizou a coletânea Cronistas de Brasília, 1995/6, 2 vol. Partic. das coletâneas Caliandra - poesia em Brasília, 1995, André Quicé Editor; Poesia de Brasília, 1998, org. de Joanyr de Oliveira; Antologia de haicais brasileiros, 2003, org. de Napoleão Valadares; Poemas para Brasília, 2004, org. de Joanyr de Oliveira; Antologia do conto brasiliense, 2004; Todas as gerações – o conto brasiliense contemporâneo, 2006, ambas org. de Ronaldo Cagiano, entre outras. Bibl.: Gota de barro, 1982; Artesã, 1989; Vida fêmea, 1991; Murmúrio, 1993; Rondó ao mar, 1996; Canção tagoriana, 2000; O anjo da morte, 2003; Moto-contínuo, 2007; Cantaria, 2010.

ALAOR BARBOSA (CADEIRA 30 - PATRONO ÉRICO VERÍSSIMO)
Nasceu em Morrinhos (GO), em 13 de março de 1940. Advogado, jornalista, funcionário do Senado. Pert. à Academia Goiana de Letras, à Academia Brasiliense de Letras, à Associação Nacional de Escritores, à União Brasileira de Escritores/SP. Partic. de antologias. Bibl.: Monteiro Lobato das crianças, 1960; Cidade do tempo, 1964; Picumãs, 1966; Confissões de Goiás, 1968; Campo e noite, 1971; A epopeia brasileira ou: para ler Guimarães Rosa, 1981; Os rios da coragem, 1983; Pequena história da Literatura Goiana, 1984; Praça da Liberdade, 1985; Meu diário da constituinte, 1990; Caminhos de Rafael, 1995; A morte de Cornélio Tabajara, 1998; Memórias do Nego-Dado Bertolino d’Abadia, 1999; Um cenáculo na Pauliceia, 2001; Uma lenda, 2004; Sinfonia Minas Gerais, 2007; Eu, Peter Porfírio, o maioral, 2009; Vasto mundo, 2011; Pensar é viver, 2013; O menino que eu fui, 2015; Mais histórias para ler e lembrar, 2015; A espantosa realidade, 2019.

ANDERSON BRAGA HORTA (CADEIRA 03 - PATRONO CASTRO ALVES) 

Nasceu em Carangola, MG, em 17.11.1934, é poeta e tradutor de poesia, contista e ensaísta. Os pais, Anderson de Araújo Horta e Maria Braga Horta, eram professores e poetas. Depois de Manhumirim, Muriaé, Resplendor, Mutum, a família, então acrescida de Arlyson, Augusto Flávio e Maria da Glória, mudou-se para Vila Boa de Goiás (19.3.1942), onde nasceu o caçula, Goiano, e em 1945 para Goiânia, onde fez o primeiro ano ginasial. De volta a Minas (1947), novo périplo, incorporando Belo Horizonte, Aimorés, Mantena, Lajinha, novamente Manhumirim (onde terminou o Ginásio), Leopoldina (onde cursou o Clássico). Em seguida, Rio de Janeiro (onde se formou na Faculdade Nacional de Direito), e finalmente Brasília - cidade para ele desde sempre carismática -, onde se fixou com a esposa, Célia, e onde nasceram os filhos, Marília e Anderson (casado com Janete), e a neta, Fernanda.

ANDERSON OLIVIERI MENDES (CADEIRA 18 – PATRONO CASSIANO RICARDO)

Graduado em Jornalismo pelo UNICEUB, em 2016; Graduado em Direito, pela União Pioneira de Integração Social - UPIS, em 2008. Experiência Profissional: Advogado Pleno no escritório Tozzini Freire Advogados (fevereiro de 2008 a março de 2017); Sócio fundador da Redige Agência de Comunicação (junho de 2017); Colaborador nos seguintes veículos de imprensa: Correio Braziliense (DF), O Popular (GO), A Tarde (BA), O Tempo (MG), Placar, Época; Colunista titular do caderno de esportes do Jornal de Brasília (fevereiro de 2012 até fevereiro de 2016); Fundador e editor da Vitalia Livros (dezembro de 2021). Livros publicados Livro “Anos 90: Um campeão chamado Cruzeiro” – AllPrint Editora, publicado em 2011; Livro “20 jogos eternos do Cruzeiro” – Maquinária Editora, publicado em 2012; Livro “2003: o ano do Cruzeiro” – Agência Número Um, publicado em 2015; Livro “Cartas do Tetra – As histórias de Cruzeiro, Corinthians e Fluminense no Ano Celeste de 2014” – Vilarejo Editora, 2015; Livro “A tríplice história de um time mágico”, em coautoria com Alex - Agência Número Um, 2018; Livro infantil “Bia e as bonecas” – Redige, publicado em 2019; Livro “O trem azul que passou em minha vida” – Sarau das Letras, 2021; Livro “Rosa, uma brasileira” – Vitalia, 2022; Livro infantil “A Copa do Mundo do Galego” – Vitalia, 2022; Livro “Predestinado: A vida do craque Müller” – Vitalia, 2022. Livros com participação: “O Mineirão é azul: 40 jogos memoráveis do Cruzeiro contra o Atlético”, organizado por Leonardo Silvestre; Livro “Crônicas da fome”, do Coletivo Subplano, com a crônica “Gotas e farelos das pandemias”.

ANTONIO LISBOA CARVALHO DE MIRANDA (CADEIRA 19 – PATRONO DA COSTA E SILVA)

Nasceu no Brasil, em 5 de agosto de 1940. Formado em Bibliotecologia pela Universidad Central de Venezuela (1970), Master in Library Science pela Lourghborough University of Technology (Inglaterra, 1975), Doutor em Ciência da Informação (1987). Tem vários diplomas honoris causa, no Perú, na Espanha e o título de Professor Emérito, no Brasil. Participou de congressos e seminários científicos e literários na América Latina, Europa, África e Ásia. Publicou mais de 80 títulos de livros científicos, poesia, conto, teatro, ensaios, romance, biografia, crítica literária e científica etc.; e também de obras coletivas (antologias) e livros de vários autores sobre suas obras científicas e literárias, em versões físicas e digitais, no Brasil, Argentina, Venezuela, Chile, México, Itália, Uruguai, Colômbia, Porto Rico, EEUU, etc. É também autor de livros-de-artista, obras artesanais, desde os 12 anos de idade, além de poemas visuais e animaverbivocovisuais (AV3) e de esculturas, além de poemas musicalizados por muitos artistas, destacando-se a peça teatral “Tu país está feliz”, que ultrapassou os 50 anos em 2022, tendo sido montada e apresentada em mais de 22 países. E publica quase todos os dias TERCETOS filosóficos, científicos e poéticos no INSTAGRAM. Publica, na web, há mais de 20 anos, o Portal de Poesia Ibero-americana: www.antoniomiranda.com.br, uma verdadeira enciclopédia de e sobre poesia, com mais de 10.000 poetas desde a antiguidade aos nossos dias, em português, em espanhol e em outras línguas, adotado em escolas e universidades. Professor aposentado da Universidade de Brasília. Dirigiu várias instituições no Brasil e no Exterior, entre elas: trabalhou na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA na época de sua criação; foi diretor do IBICT – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia; foi o primeiro diretor da Biblioteca Nacional de Brasília.

AYLÊ-SALASSIÉ FILGUEIRAS QUINTÃO (CADEIRA 11 – PATRONO OSWALD DE ANDRADE) Nasceu em Piraúba (MG), em 3 de janeiro de 1941. Formado em Jornalismo, História e Ciência Política. Licenciatura plena em História, especialização em Commodities, mestrado em Comunicação e doutorado em História Cultural. Professor universitário, lecionando Jornalismo, Política, América Latina. Jornalista, repórter, técnico de informação do programa de proteção de florestas tropicais do Grupo dos Sete, chefe da comunicação Social do Ibama, coordenador dos projetos e coberturas pedagógicas dos Jogos Olímpicos Paraolímpicos de Atenas (2004), entre vários outros cargos. Pert. à Academia Ubaense de Letras, à Associação Nacional de Escritores. Bibl.: Jornalismo econômico no Brasil, 1977; Cidade sem pecado, 2006; Projeto clandestino, 2009; Americanidade, 2010; Ruptura, 2014; Codinome, 2015; Pinguela, 2018; Tenodé Porã – celebração, 2020; Lanternas flutuantes, 2020.

BERNARDO CABRAL (CADEIRA 05 - PATRONO CRUZ E SOUSA)
Nasceu em Manaus (AM), em 27 de março de 1932. Advogado, procurador jurídico e fazendário, deputado federal, senador, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, relator-geral da Assembleia Nacional Constituinte, ministro da Justiça, doutor honoris causa da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Universidade Federal do Amazonas. Pert. à Academia Amazonense de Letras, à Academia de Ciências Morais e Políticas (RJ), à Academia Internacional de Direito e Economia (SP), à Academia Carioca de Letras, à Associação Nacional de Escritores, ao Pen Clube do Brasil. Bibl.: Palavra em ação, 1980; O poder constituinte: fonte legítima – soberania liberdade, 1988; O município e a cidadania, 1996; Direito administrativo – tema: água, 1997; Les opportunitees… region del’Amazonie, 2001; 110 pensamentos, 2011; O cronista, 2012; Você sabia?, 2021.

CLAUDER ARCANJO (CADEIRA 31 - PATRONO MARQUES REBELO) Nasceu em Santana do Acaraú, Ceará. Clauder Arcanjo é Engenheiro Civil. Membro da Academia de Letras do Brasil, da Academia Norte-rio-grandense de Letras, bem como de outras entidades. É autor de Licânia (contos – 2007); Lápis nas veias (contos – 2009); Novenário de espinhos (poemas – 2011); Pílulas para o silêncio / Píldoras para el silencio (aforismos – 2014); Uma garça no asfalto (crônicas – 2014); Cambono (romance – 2016); Separação (contos – 2017); O Fantasma de Licânia (novela – 2018); Mulheres fantásticas (contos – 2019); Sinos / Campanas (poemas – 2019); A província em exílio (discursos – 2019); Confidências literárias (ensaios – 2021), e A razão de Acácio (romance – 2022).

CLÁUDIO FELDMAN (CADEIRA 38 - PATRONO BRENO ACCIOLY) 
Nasceu em Bauru, SP, e mora em Santo André desde 1959. Professor aposentado de Língua & Literatura, dedicou-se a diversas modalidades artísticas, como cinema, teatro, artes plásticas, jornalismo, comerciais de TV e, principalmente, literatura. Autor de 57 livros (poesia, ficção, humor, literatura infantil, teatro e biografia), foi mencionado em diversas obras de referência. Em 2020 passou a fazer parte da Academia de Letras do Brasil, em Brasília, na cadeira XXXVIII.

DANILO GOMES (CADEIRA 12 - PATRONO EDUARDO FRIEIRO)
Nasceu em Mariana (MG), em 30 de dezembro de 1942. Formado em Direito e em Comunicação Social. Redator de publicidade, advogado, jornalista profissional, assessor do secretário de imprensa e divulgação da Presidência da República, cronista, pesquisador literário, comentarista de livros. Pert. à Associação Nacional de Escritores (presidente), à Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, à Academia Marianense de Letras, à Academia Divinopolitana de Letras, à Academia Mineira de Letras, ao Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, à Academia Brasiliense de Letras. Cidadão Honorário de Belo Horizonte. Partic. de diversas antologias. Bibl.: Escritores brasileiros ao vivo, 2 vol., 1979/80; Uma rua chamada Ouvidor, 1980; Água do Catete, 1984; Antigos cafés do Rio de Janeiro, 1989; Em torno de Rubem Braga, 1991; Mineiridade que sobrevive ao tempo, 1998; Augusto Frederico Schmidt, Juscelino Kubitschek e Odilon Behrens, 2017.

DIEGO MENDES SOUSA (CADEIRA 33 - PATRONO DINAH SILVEIRA DE QUEIROZ) 
Nasceu em 1989, filho da Parnaíba, cidade litorânea do Estado do Piauí. É advogado, funcionário público federal vinculado ao Ministério da Justiça, escritor (poeta e crítico) e jornalista, tendo fundado o jornal O Bembém em 2008. Autor dos livros de poemas Divagações, Metafísica do encanto, 50 poemas escolhidos pelo autor (Edições Galo Branco), Fogo de alabastro, Candelabro de álamo, Gravidade das xananas, Tinteiros da casa e do coração desertos, O viajor de Altaíba, Velas náufragas e Fanais dos verdes luzeiros. Membro da Academia de Letras do Brasil, do PEN Clube do Brasil, da Associação Nacional de Escritores, da Confraria dos Bibliófilos do Brasil, da Academia Brasileira de Direito, da Academia Piauiense de Poesia e da Academia Parnaibana de Letras. 

EDMÍLSON CAMINHA (CADEIRA 16 - PATRONO CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE)
Nasceu em Fortaleza (CE), em 27 de setembro de 1952. Formado em Letras. Jornalista, professor de língua portuguesa e literatura brasileira, consultor legislativo da Câmara dos Deputados. Consultor da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (Itabira). Pert. à Associação Nacional de Escritores, à Associação dos Bibliófilos do Brasil, à Academia Brasiliense de Letras, ao Observatório da Língua Portuguesa (Lisboa). Partic. de diversas coletâneas. Bibl.: Palavra de escritor, 1995; Inventário de crônicas, 1997; Villaça, um noviço na solidão do mosteiro, 1998; Lutar com palavras, 2001; Drummond, a lição do poeta, 2002; Pedro Nava: em busca do tempo vivido, 2003; Brasil e Cuba: modos de ver, maneiras de sentir, 2006; O monge do Hotel Bela Vista, 2008; Com a mala na cabeça, 2014; O professor, Beethoven e o ladrão, 2016; O poeta Carlos & outros Drummonds, 2017.

ESTER ABREU VIEIRA DE OLIVEIRA (CADEIRA 23 – PATRONO JOSÉ LINS DO REGO)

Professora e escritora, possui graduação em Letras Neolatinas pela Universidade Federal do Espírito Santo - Vitória (1960), Especialização em Filologia Espanhola - Madri (1968), Mestrado em Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná - Curitiba (1983), Doutorado em Letras Neolatinas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1994) e Pós-Doutorado em Filologia Espanhola: Teatro Contemporâneo- UNED - Madri (2003). Atualmente é aposentada e Professora Efetiva - (Voluntaria) e Emérita da Universidade Federal do Espírito Santo - UFES- CCHN- DLL-PPG Mestrado e Doutorado em Estudos Literários. Foi professora e diretora de Pesquisa e Pós-Graduação (DIPEPG) do Centro de Ensino Superior de Vitória. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Línguas Estrangeiras Modernas, com estudos sobre a poesia, o teatro e a narrativa das literaturas hispânicas e literatura brasileira. Pertence à Academia Espírito-santense de Letras, à Academia Feminina Espírito-santense de Letras, ao Instituto Histórico, Geográfico do Espírito Santo, Associação Brasileira de Hispanista, Asociación Internacional de Hispanista, à AITENSO. Coordenou eventos e publicações de obras e participa de conselhos editoriais no Brasil e no exterior. Livros publicados, entre outros: Ensaios sobre dramaturgia: do clássico ao contemporâneo (2019)O Mito de D. Juan: sua relação com Eros e Thanatos (2010)O lagarto amedrontado do jardim (2018)Metapoemas: a poesia em torno de sua própria  tessitura (2017); O Coelhinho e a Onça / El Conejito y el Jaguar (2019), Literatura infantil, Editora Cajuína; O lagarto amedrontado do jardim / El lagarto amedrentado del jardín (2018), Literatura infantil, Opção Editora; A poética de Santiago Montobbio: análise e tradução (2017), Opção Editora;  Inesperada canciones (2016), Opção Editora; Teatro clássico espanhol: quatro grandes dramaturgos: Torres Naharro, Lopes de Rueda, Lop de Vega, Tirso de Molina (2016), Editora Brasília / Ministério de Educación, Cultura y Deporte.

EUGÊNIO GIOVENARDI (CADEIRA 14 - PATRONO DYONÉLIO MACHADO)
Nasceu em Casca (RS), em 28 de junho de 1934. Formado em Filosofia e em Sociologia. Professor universitário, consultor da Organização Internacional do Trabalho. Teve livro traduzido para o espanhol, para o finlandês, para o inglês, para o francês. Pert. à Associação Nacional de Escritores, ao Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal. Partic. de antologias. Bibl.: Os filhos do cardeal – o homem proibido, 1997; Versos irregulares, 1998; Em nome do sangue, 2002; Ventos da alma, 2003; Os pobres do campo, 2003; Solitários no paraíso, 2004; O retorno das águas, 2005; A saga de um sítio, 2007; As pedras de Roma, 2009; Heliodora, 2010; Silêncio, 2011; As árvores falam, 2012; O último pedestre, 2013; Sutilezas do cotidiano, 2013; No meio do caminho, 2014; Ecologia – nova forma de prosperidade, 2014; Anarquismo literário, 2014; Relicário, 2016; Uma obra em verde, 2016; Ecossociologia, 2016; Reencontro, 2017; Aldebarã e eu, 2018; A velhice do tempo – o tempo da velhice, 2020.

FABIO DE SOUSA COUTINHO (CADEIRA 21 - PATRONO RIBEIRO COUTO)
Nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 2 de dezembro de 1951. Formado em Direito, com mestrado em Direito Internacional e Comparado. Advogado, vogal da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro, subsecretário de Justiça e do Interior/RJ, advogado do Banco Mundial, membro da Comissão de Ética Pública da Presidência da República. Pert. ao Pen Clube do Brasil, à Associação Nacional de Escritores (presidente), ao Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, à Academia Brasiliense de Letras (presidente). Sócio fundador da Confraria dos Bibliófilos do Brasil. Bibl.: Differences between civil law and common law procedure as illustrated by Brazil and the United States, 1977; O princípio da legalidade, 1981 (em parceria); Princípios constitucionais tributários, 1993 (em parceria); Leituras de Direito Político, 2004; Três irmãos do Recife, 2009; Alfredo Pujol, 2010; Lafayette Rodrigues Pereira, 2011; Crônicas de um leitor apaixonado, 2015; Lucia – uma biografia de Lucia Miguel Pereira, 2017; Juristas na Academia Brasileira de Letras, 2018.

FÁBIO LUCAS (CADEIRA 40 - PATRONO CLARICE LISPECTOR)
Nasceu em Esmeraldas, Minas Gerais. Fundador das revistas literárias Vocação e Tendência, ambas em Belo Horizonte. Desde 1949, têm colaborado em jornais e revistas literárias do Brasil, Portugal, Estados Unidos, México, Canadá, Espanha e Itália. Foi professor em quinze universidades no Brasil, Europa e Estados Unidos da América. Membro da Academia Mineira de Letras, da Academia Paulista de Letras e da Academia de Letras do Brasil; presidente, por duas vezes, da UBE - União Brasileira de Escritores; diretor do Instituto Nacional do Livro; membro da Associação Brasileira de Crítica Literária; sócio honorário da “American Association of Spanish and Portuguese”. Foi agraciado em 1970 com o Prêmio Jabuti (1970, CBL) com a obra “O Caráter Social da Literatura Brasileira”, com Prêmio Juca Pato - Intelectual do Ano (UBE, 1992) e Prêmio de Minas Gerais de Literatura (2015).

FLÁVIO R. KOTHE (CADEIRA 36 - PATRONO VINÍCIUS DE MORAES)
Nasceu em 20/11/1946, em Santa Cruz do Sul/RS. Tem licenciatura, mestrado, doutorado, livre-docência, pós-doutorado em Letras. Anistiado, retornou à Universidade de Brasília, onde é atualmente professor titular de estética e coordenador do NEHS, Núcleo de Estética, Hermenêutica e Semiótica. Foi professor titular visitante da Universidade de Rostock, UFRGS, IEA/USP; bolsista DAAD, Fulbright Foundation, FAPESP, FAPERGS, CNPq, CAPES. É membro da Associação Nacional de Escritores, Academia de Letras do Brasil (Presidente 2016-2021), Academia de Letras de Santa Cruz do Sul. Como tradutor, ensaísta e poeta, recebeu prêmios do Instituto Nacional do Livro, Tiokô, Fundação OK-DF, ABEU, Asabeça. Tradutor de Celan, Kafka, Mann, Marx, Engels, Benjamin, Adorno, Nietzsche, tem cerca de 50 livros e 450 trabalhos publicados.

GAITANO ANTONACCIO (CADEIRA 04 – ALUÍSIO AZEVEDO) Nascido em Manaus - Amazonas, no dia 28 de janeiro de 1940. Advogado, formado pela Universidade Federal do Amazonas, em 1965. Detentor de inúmeras Medalhas e Diplomas de Honra ao Mérito), Membro Efetivo da Academia de História do Amazonas, Membro Efetivo da Sociedade de Antropologia da Amazônia, Membro Correspondente da Academia de Letras de Irajá – RJ, Acadêmico Honorário da Academia de Letras Itaocarense – RJ, Membro Correspondente da Arcádia Brasílica de Artes e Ciências, Membro da International Writers and Association Fraternity (USA), Membro Correspondente da Academia de Letras de Paranapuã – RJ, Membro fundador da Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas – ALCEAR, dentre outras instituições. Publicou dezenas de livros: Sentimento Sentido, poesia, 1989, Imprensa Oficial do Amazonas; O Soneto no Amazonas – Gaitano & Jorge Tufic - Imprensa Oficial - 2006); Belezas da Literatura Universal - Imprensa Oficial – 2008, entre inúmeros outros.

HEITOR MARTINS (CADEIRA 08 - PATRONO AUGUSTO DOS ANJOS)
Nasceu em Belo Horizonte (MG), em 22 de julho de 1933. Formado em Letras Neolatinas, fez doutorado em Literatura Portuguesa. Crítico, poeta, cronista, tradutor, jornalista, professor universitário, editor. Pert. à Associação Nacional de Escritores e à Academia Brasiliense de Letras. Partic. de Cronistas de Brasília, vol. 2, 1996, org. de Aglaia Souza; Nós poetas de 33, 2015; Poetas dos anos 30, 2016, ambas org. de Joanyr de Oliveira, além de várias antologias de artigos críticos. Detentor do Prêmio de Literatura Governo do Estado do Paraná (1981). Bibl.: Das emoções necessárias, 1954; Sirgo nos cabelos, 1961; Manuel de Galhegos, 1964; Bocage e Minas, 1966; Manuel Botelho de Oliveira – lira sacra, 1971; Sebastião da Rocha Pitta – tratado político, 1972; Oswald de Andrade e outros, 1973; Neoclassicismo – uma visão temática, 1982; Do barroco a Guimarães Rosa, 1983.

JOÃO CARLOS TAVEIRA (CADEIRA 35 - PATRONO MAURO MOTA)
Nasceu em Caratinga-MG, aos 17 de setembro de 1947, e em 1968 mudou-se para Brasília. Revisor e coordenador editorial, tem-se destacado como palestrante em feiras de livros, escolas e eventos literários, no Brasil e no Exterior. Tem publicações em jornais e revistas. Publicou oito livros de poesia: O Prisioneiro (1984), Na Concha das Palavras Azuis (1987), Canto Só (1989), Aceitação do Branco (1991), A Flauta em Construção (1993), Arquitetura do Homem (2005), João Carlos Taveira: Poemas (2011), João Carlos Taveira: 30 Anos de Poesia (2014) seletas organizadas por Édson Guedes de Morais. Em 2012 publicou, pela Imprece Editorial de Fortaleza, A Arquitetura Verbal de Nilto Maciel, livro de fortuna crítica, e em 2013, pela Thesaurus Editora, em parceria com Jarbas Junior, edita Sonetos de Bolso, Antologia Poética, com 15 poetas residentes em Brasília. Figura no Dicionário de Poetas Contemporâneos, de Francisco Igreja, no Dicionário de Escritores de Brasília, de Napoleão Valadares, na Enciclopédia de Literatura Brasileira, de Afrânio Coutinho e J. Galante de Sousa, na História da Literatura Brasiliense, de Luiz Carlos Guimarães da Costa. Pertence à Academia de Letras do Brasil, à Academia Brasiliense de Letras, à Associação Nacional de Escritores e ao Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, de que foi vice-presidente. Em 1994 recebeu a Comenda da Ordem do Mérito Cultural de Brasília, por relevantes serviços prestados. É colaborador do Jornal Opção (Goiânia-GO).

JOÃO DE JESUS PAES LOUREIRO (CADEIRA XXV – PATRONO EMÍLIO MOURA) Nasceu na cidade de Abaetetuba, Pará/Amazônia. É poeta e professor de Estética, Filosofia da Arte e Cultura Amazônica, na Universidade Federal do Pará. Mestre em Teoria da Literatura e Semiótica pela PUC/UNICAMP, São Paulo e Doutor em Sociologia da Cultura pela Sorbonne/ Paris, França. No âmbito da cooperação entre a Universidade e o Governo do Estado e da capital Belém, foi cedido para exercer as funções de Secretário de Estado da Cultura, Criador e Superintendente da Fundação Cultural do Pará, Secretário de Estado da Educação e Secretário de Educação e Cultura de Belém, capital do Estado, Criador e Presidente do Instituto de Artes do Pará. Expôs na X Bienal de São Paulo, poemas visuais. Participou com um poema-objeto, da mostra A Vanguarda Visual Brasileira – 50 anos depois da Semana de Arte Moderna, organizada por Roberto Pontual, para a Galeria Colletio/SP. Prêmio Nacional de Melhor Livro de Poesia, em 1984, pela Associação Paulista de Críticos de Arte, com Altar em Chamas. Otras obras poéticas: Porantim, Deslendário, Altar em Chamas, pela Ed. Civilização Brasileira. Pentacantos, Romance das Três Flautas – edição bilingue, português e alemão – O Poeta Wang Wei (699-759AD) na Visão de Sun Chian Chin e João de Jeus Paes Loureiro – edição bilingue, chinês e português – Iluminações e Iluminuras, traduzido por Kikuo Furuno e ilustrado por Tikashi Fukushima – edição bilingue, japonês e português – publicados por Roswi Kempf Editora/SP. Gesänge des Amazonas, edição alemã, pela Editora DIA, de Berlim, 1991 – Cantares Amazônicos, edição italiana, L´Áquila, 1990, e Cultura Amazônica – Uma poética do Imaginário (tese de doutoramento) e A Poesia como Encantaria da Linguagem, editados pela CEJUP.  “Belém. O Azul e o Raro” (Poema em CD), pela Violões da Amazônia/PA., “Pássaro da Terra” (Teatro), pela Escrituras Editora/SP, Do Coração e suas Amarras, Escrituras Editora/SP. Elementos de Estética, 3ª edição, pela Editora da UFPa., 2002, lançado na 17ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. “Au Delà Du Méandre de Cê Fleuve” (Além da Curva daquele Rio), primeiro texto de ficção em prosa e publicado pela Editora Actes Sud, de Paris, 2002. LÁmour aux vêtements blancs (Amor de roupas brancas) e Le fleuve aux royaumes enchantés (Rio das encantarias), 2005 peças de teatro, Lês Édictions de la Gare, Vitri sur. Seine, França, – A Conversão Semiótica Na arte e na cultura. Editura Universitária/UFPA, 2007. Água da Fonte. Poesia.  Escrituras Editora/SP. 2009. Café Central – O tempo submerso nos espelhos.  Romance. Escrituras Editora/ SP., 2011 “Encantarias da Palavra”, poesia. Editora Universitária/UFPA, 2017. “TRIÁDICOS – Poesia em pequenos formatos”. Editora Valer. Manaus/AM. 2019, “CULTURA AMAZÔNICA HOJE – Uma poética do Imaginário revisitada”. Edição SECULT/PA. Belém. 2019. 2021, “Andurá – Onde tudo é e não é”. Romance. Editora Valer, Manaus, AM.  FILOSOFIA DA DANÇA. Ed. Mezanino. Belém/Pará, Amazônia, 2022.

JOÃO SCORTECCI (CADEIRA 34 - PATRONO NELSON RODRIGUES) Nasceu no Ceará, em 1956 e mora em São Paulo, Capital, desde 1972. Escritor, editor, gráfico e livreiro. Foi Diretor-Adjunto e Vice-Presidente da CBL - Câmara Brasileira do Livro, em três gestões, Diretor da ANL - Associação Nacional de Livrarias, Diretor e Vice-Presidente da UBE - União Brasileira de Escritores, em três gestões e Conselheiro da área de Humanidades, da CNIC - Comissão Nacional de Incentivo à Cultura, Lei Rouanet, do Ministério da Cultura. É Diretor Presidente do Grupo Editorial Scortecci, desde 1982, Conselheiro da UBE - União Brasileira de Escritores, Membro Eleito do Conselho da CBL - Câmara Brasileira do Livro, Presidente da Abigraf - Associação Brasileira da Indústria Gráfica, Regional São Paulo, Editor do Portal Amigos do Livro, docente da Escola do Escritor e membro da Academia de Letras do Brasil. Prêmios Literários: Sesquicentenário da Independência do Brasil - Melhor Frase (1972) e Prêmio Itajaí de Poesia, com o livro O Eu de mim (1982). Prêmios Editoriais: Jabuti (mais sete vezes finalista), Prêmio APCA (melhor livro e autor revelação), Prêmio ABL (melhor livro de poesia), Prêmio Machado de Assis, FBN - melhor romance e Prêmio Pen Clube do Brasil. Autor de 23 títulos publicados, entre eles: A morte e o corpo, O Eu de Mim, Água e Sal - Fragmentos de tempo algum, Na linha do cerol - Reminiscências poéticas, Quase tudo, Guia do profissional do livro (coautoria), A Maçã que guardo na boca, As aventura de Olga Wap e Dos cheiros de tudo - Memórias do olfato. 

JOSÉ ALBERTO WENZEL (CADEIRA 07 – PATRONO LIMA BARRETO) Nasceu em 19 de janeiro de 1952, em Cerro Largo (RS). É geólogo com mestrado em Desenvolvimento Regional, tendo lecionado na UNISC (RS) atuado na Petrobrás (BA) e FEPAM (RS). Foi vereador, prefeito, secretário municipal e estadual. Presidiu a FZB. Compõe o quadro de membros efetivos da Academia de Letras de Santa Cruz do Sul, da Academia Rio-Grandense de Letras e agora, da Academia de Letras do Brasil. Mantém uma coluna bissemanal no Jornal Gazeta do Sul (RS). É autor de 14 livros, entre os quais Morte e natureza (ensaio – 2022); Cheguei, posso partir (ficção - 2019), Fepam: raízes, trincheira e farol (história - 2019); A menina que decorava túmulos (romance - 2015); Natália Missioneira (biografia – 2015); Cinturão Verde. E agora? (pesquisa - 2013), Lago Dourado e Piscinões (história – 2012); Migalha inteira (novela - 2007); Ecologia real ou utopia ambiental? (ensaio – 2005).  

JOSÉ JERONYMO RIVERA (CADEIRA 22 - PATRONO ANTÓNIO DE ALCÂNTARA MACHADO)
Nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 12 de junho de 1933. Engenheiro fiscal, diretor financeiro da Shis, professor universitário, auditor fiscal do Tesouro Nacional, assessor parlamentar da Câmara dos Deputados. Pert. à Associação Nacional de Escritores e à Academia Brasiliense de Letras. Partic. de antologias. Bibl.: Poesia francesa – pequena antologia bilíngue, 1998 (trad.); Cidades tentaculares, de Émile Verhaeren, 1999 (trad.); Poetas do Século de Ouro Espanhol, 2000 (trad. em parceria); Rimas, de Gustavo Adolfo Becquer, 2001 (trad.); Victor Hugo: dois séculos de poesia, 2002 (trad. em parceria); Poetas portugueses e brasileiros, 2002 (trad. em parceria); Gaspar de la Nuit, de Aluysius Bertrand, 2003 (trad.); Aprendizado de poesia, 2004; Humberto de Campos, 2004 (org.); Almeida Garret, 2006 (org.); Xavier Placer, 2006 (org.); Miguel Torga, 2006 (org.); A voz a ti devida, de Pedro Salinas, 2013 (trad.); Razão de amor & longo lamento, de Pedro Salinas, 2016 (trad.).

JOSÉ MARIA LEITÃO (CADEIRA 01 - PATRONO JOSÉ DE ALENCAR) 
Nasceu em Fortaleza (CE), em 30 de outubro de 1936. Médico, com especialização em Cancerologia. Membro titular do Colégio Brasileiro de Radiologia, do Colégio Brasileiro de Medicina e Biologia Nuclear e do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal. Chefe do Serviço de Medicina Nuclear do Hospital da Universidade de Brasília. Premiado em concursos literários. Pert. à Associação Nacional de Escritores. Partic. das coletâneas Ficção nº 2, 1989, Mercado Aberto; Antologia do conto cearense, 1990, org. de Mary Ann L. Karan; De mãos dadas, 1995. Ed. Cuatiara; Antologia do conto brasiliense, 2004, org. de Ronaldo Cagiano. Bibl.: A estranha estória de Bebeto Areião, 1983; Memórias de morto, 1984; O hóspede do tempo, 1987; Os bons & os maus, 2001.

KORI BOLIVIA (CADEIRA 37 - PATRONO LEONARDO ARROYO)
Nasceu em La Paz, Bolivia, está no Brasil desde 1976, e é também brasileira. Professora, tradutora e escritora. Participou em vários eventos nacionais e internacionais de escritores e publicou 9 livros de poesia. É verbete em Dicionários e Enciclopédias, foi Presidente da ANE e é membro de várias instituições como a UBE, o PEN Clube do Brasil e a Academia de Letras do Brasil, cadeira XXXVII.É Embaixadora Universal da Cultura, título referendado pela UNESCO, e Embaixadora da Paz, pelo Cercle Universel des Ambassadeurs de la Paix – France & Suisse.

LUIZA LEITE BRUNO LOBO (CADEIRA 29 – PATRONO M. CAVALCANTI PROENÇA) Tem pós-Doutorado em Literatura Comparada realizado na Freie Universität Berlin e no Lateinamerika-Institut de Berlin, sobre literatura de autoria feminina latino-americana, em 1995-1996, com bolsa da CAPES-DAAD, e pós-Doutorado também em Literatura Comparada da New York University, com bolsa da Fulbright, em 1985-1986. Tem Doutorado na University of South Carolina, em Literatura Comparada, e Mestrado em Letras pela PUC-RJ em 1976. Tem Especialização em Estética da Recepção pela Faculdade da Cidade, em 1982. É formada em Filosofia (Bacharel e Licenciada) pela UFRJ em 1970-1971 e Licenciada em Inglês pela Faculdade Santa Úrsula, em 1968. Foi professora do Departamento de Ciência da Literatura da Faculdade de Letras da UFRJ, de 1981 a 2003, quando se aposentou, onde era Pesquisadora 1 do CNPq na pós-graduação. Participou de vários projetos integrados no Brasil e no exterior, sobre literatura negra e de autoria feminina, com a UFMG, Universidade de Salzburg, La Sapienza, Universidade Autónoma de Barcelona, entre outras. Foi professora de diversas universidades brasileiras, inclusive UERJ, por concurso de provas e títulos. Lecionou disciplinas de pós-graduação em diversas universidades brasileiras. No exterior, lecionou na FU-Berlin, Aarhus (Dinamarca), Poitiers, Nantes, Salzburg, na Áustria. Participou de 150 congressos no Brasil e exterior, com palestras e comunicações. Proferiu 200 conferências e cursos no Brasil e, no exterior, em universidades como Sorbonne, Yale, Princeton, Massachusetts em Amherst, London, Kent, Salford, L’Orientale. Foi pesquisadora sênior visitante na Universidade de Oxford em 2000, e conferencista titular visitante em Nantes em 2001, e pesquisadora associada do CRLA do MSHS da Universidade de Poitiers, de 2010 a 2013, onde criou o projeto de digitalização do acervo de cordel Raymond Cantel. Entre suas atividades editoriais, publicou vários livros de escritoras do século XIX na Coleção Resgate do Instituto Nacional do Livro e MINC-pró-Memória, junto à Editora Presença, como a obra da primeira escritora brasileira, Maria Firmina dos Reis, Úrsula, em 1988. Foi redatora do Jornal do Brasil, da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, do Congresso da ONU sobre meio ambiente, a Rio-92, e da Delta-Larousse. Redigiu centenas de verbetes para o Bloomsbury Guide to Women’s Literature, o Dictionary of Brazilian Literature, de Irwin Sterne, para dois dicionários sobre Literatura Brasileira de Diane Marting, com verbetes sobre Clarice Lispector e sobre Simbolismo, para o compêndio Scrittori Brasiliani, de Giovanni Ricciardi. Pertence a várias entidades culturais. É membro titular do Pen Clube do Brasil, desde 1983, da UBE-RJ e UBE-SP, da Academia Brasileira de Filologia (ABRAFIL), é sócia correspondente da Academia de Letras do Maranhão e da Academia Ludovicense de Letras de São Luís, além de sócia correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão. É cidadã honorária maranhense e da cidade de Guimarães – por seus estudos sobre Maria Firmina dos Reis e Joaquim de Sousândrade. É Membro fundador do SINTRA – Sindicato de Tradutores, em 1973. Publicou 22 livros, sendo três romances, cinco livros de contos (em 2ª edição digital, e alguns com tradução para o inglês, francês e espanhol), e 14 livros de ensaios, 200 ensaios publicados no Brasil e no exterior, 50 resenhas publicadas no Brasil e no exterior, 30 livros traduzidos, entre os quais de Virginia Woolf, Jane Austen, Edgar Allan Poe, Katherine Mansfield, Robert Burns, entre outras obras. Recebeu prêmio nacional de narrativa do Pen Clube, em 2013, pelo seu romance Terras proibidas: a saga do café no vale do Paraíba do Sul, 1ª edição, e prêmio pelo conjunto da obra pela UBE-RJ, em 2017, entre vários outros.

MÁRCIO CATUNDA (CADEIRA 16 - PATRONO JORGE DE LIMA)
Nasceu em Fortaleza (CE), em 22 de maio de 1957. Fez Direito, Instituto Rio Branco e Letras. Diplomata de carreira. Pert. à Associação Nacional de Escritores, ao Pen Clube do Brasil, à União Brasileira de Escritores/RJ, à Associação de Poetas do Rio de Janeiro. Partic. de diversas antologias. Bibl.: Poemas de hoje, 1977; Incendiário de mitos, 1980; Navio espacial, 1981; Estórias do destino, 1982; O evangelho da iluminação, 1983; A quintessência do enigma, 1986; Purificações, 1987; O encantador de estrelas, 1888; Sermões ao vento, 1990; Sortilégio marítimo, 1991; Essência da espiritualidade, 1994; Rosas de fogo, 1995; Água lustral, 1996; Ave natura, 1996; Fortuna temporal, 1997; À sombra das horas, 1998; No chão do destino, 1999; Na trilha dos eleitos, 1999; Verbo imaginário, 2000; Plenitude visionária, 2005; Emoção atlântica, 2010; Escombros e reconstruções, 2012; Dias insólitos, 2015; Viagens introspectivas, 2016; Eternidade humana, 2018; Paris e seus poetas visionários, 2021.

MARCOS FREITAS (CADEIRA 14 - PATRONO MÁRIO DE ANDRADE)
Nasceu em Teresina (PI), em 20 de abril de 1963. Dipl. em Engenharia Civil, com pós-graduação em Recursos Hídricos e Meio Ambiente e também em Gestão Pública. Mestrado em Engenharia – Recursos Hídricos. Professor universitário, servidor público federal. Colab. em periódicos. Pert. à Associação Nacional de Escritores e à União Brasileira de Escritores. Filiado ao Sindicato dos Escritores do Distrito Federal. Partic. de várias coletâneas, entre as quais Antologia de poetas piauienses, 2006, org. de Wilson Carvalho Gonçalves; Geografia poética do Distrito Federal, 2007, org. de Ronaldo Alves Mousinho. Bibl.: Neurocomputação aplicada, 1998; A vida sente a si mesma, 2003; A terceira margem sem rio, 2004; Moro do lado de dentro, 2006; Quase um dia, 2006; Na curva de um rio, Mungubas, 2006; Raia-me fundo o sonho tua fala, 2007; Urdidura de sonhos e assombros, 2010; Inquietudes de horas e flores, 2011, Sentimento oceânico, 2017; De arrodeios, 2017; Lavoura de galáxias e outros poemas, 2018; Nous sommes nos songes, 2018; Cem poemas escolhidos de Marcos Freitas, 2018; Mais que carvão de barbatimão: poemas selecionados, 2019; O adormecer das palavras e outros poemas, 2019; Estribilho |: a propósito de tudo :|, 2019; 60 poemas de Brasília, 60 anos de Brasília, 2020; Óculos de Miguilim ou Destilação de Estado Mágico, 2021.

MARIA LUIZA ERVILHA (CADEIRA 28 - PATRONO HENRIQUETA LISBOA)
Nasceu em Ubá (MG), em 4 de agosto de 1942. Formada em Letras, com mestrado em Teoria Literária. Curso superior de Teologia. Professora universitária, consultora legislativa do Senado Federal. Pert. à Academia Ubaense de Letras, à Associação Nacional de Escritores. Bibl.: Lamparina ao pé do leito, 2012; O trem partiu, 2013; Natureza e poesia em Portugal, 2014; Boneca de pano, 2015; Beto, o menino que queria voar, 2015; Belina, a princesa que amava a liberdade, 2016; O cisco sumiu, 2016; Um mar nos separa, 2017; O que você fez?, 2018; Os canários cantam José de Anchieta, 2019.

NAPOLEÃO VALADARES (CADEIRA 06 - PATRONO EUCLIDES DA CUNHA)
É natural de Arinos (MG). Diplomado em Direito pela UnB, exerceu os cargos de Assistente Jurídico da União, Diretor de Secretaria da Justiça Federal, Assessor de Juiz do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Advogado da União. Premiado no Concurso Petrobrás de Literatura, no Concurso de Contos Cidade de Cataguases, no Concurso de Contos Cyro dos Anjos, entre outros. Pertence à Associação Nacional de Escritores (de que foi presidente), ao Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, à Academia Brasiliense de Letras, à Academia de Letras do Brasil. Autor de Urucuia, Remanso, Fantasia, entre outros livros.

PAULO AMADOR (CADEIRA 27 – PATRONO PEDRO NAVA) Paulo Amador, mineiro de Diamantina, é jornalista, com passagens pelos principais veículos de comunicação do País (“Estado de Minas”, “Tv Itacolomi”, “Veja”, “O Globo”, “Jornal do Brasil”, “Tv Educativa”, “Manchete” e outros). Sua obra, sempre aclamada pela crítica, já conquistou inúmeros prêmios, entre os quais o da União Brasileira de Escritores, para contos (1971); Prêmio Remington de Romance (1976); Prêmio Guararapes de Contos (1987); Prêmio de Contos do Clube do Livro (1987); e Prêmio Nacional de Literatura, Cidade de Belo Horizonte, para romance, (2004). Em cada uma de seus livros, inovadores sobretudo na utilização de uma linguagem de fim de século, com experimentalismos sobre fôrma e moldes do discurso realista, a crítica tem destacado dois componentes altamente sedutores: a riqueza de sua textura literária, e a facilidade da leitura. Entre seus quase vinte livros já publicados destacam-se: “Cascos de Tartaruga para o Exército Inglês” (Contos, Ed.Comunicação). “Os leões estão cercados” (Romance, Ática). “Quem matou Buck Jones” (Romance, Civilização Brasileira). “Pastoral de Rua” (Romance, José Olympio). “Rei Branco, Rainha Negra” (Romance histórico, Lê). “O primeiro tango da viúva” (Romance criminal, Notrya). “A lógica estelar de MM” (Contos, Agir). Bento Munhoz (Ensaio, Francisco Alves).

RAQUEL Maria Carvalho NAVEIRA (CADEIRA 24 - PATRONO CECÍLIA MEIRELES)
Nasceu em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, no dia 23 de setembro de 1957. Formou-se em Direito e em Letras pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Mestre em Comunicação e Letras pela Universidade Presbiteriana Mackenzie de São Paulo. Título de Doutor em Língua e Literatura Francesas pela Faculdade de Nancy.Deu aulas de Literaturas Brasileira, Latina e Portuguesa na UCDB, onde se aposentou. Residiu no Rio de Janeiro e em São Paulo onde deu aulas na Universidade Santa Úrsula (RJ) e na Faculdade Anchieta (SP). Deu também aulas de Pós-Graduação na UNINOVE e na ANHEMBI-MORUMBI de São Paulo. Palestras e cursos em vários aparelhos culturais como Casa das Rosas, Casa Guilherme de Almeida, Casa Mário de Andrade. Publicou mais de trinta livros de poesia, ensaios, crônicas, romance e infantojuvenis. O mais recente, LEQUE ABERTO (crônicas, editora Penalux de SP). Escreve para várias revistas e jornais como Jornal de Letras (RJ), Jornal Linguagem Viva (SP), Jornal da ANE (Brasília/DF), Jornal "O TREM" (MG). Pertence à Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, à Academia Cristã de Letras de São Paulo, à Academia de Ciências e Letras de Lisboa e ao PEN Clube do Brasil.

ROBERTO NOGUEIRA FERREIRA
 (CADEIRA 15 - PATRONO TRISTÃO DE ATHAYDE)
É mineiro de Juiz de Fora. Autor de 13 livros. Organizou e editou livros. Especialista em Tributação. Foi Professor de Finanças Públicas e Auditor Fiscal do Estado de Minas Gerais. Ocupou cargos públicos em Juiz de Fora, Belo Horizonte e Brasil. Escreveu/escreve para revistas profissionais e jornais. Proprietário de RN Consultores Associados e RN & Marini Editora e Comunicação, ambas em Brasília. Membro da Academia de Ciências, Letras e Artes de Rio Pomba, MG. Cidadão Benemérito de Rio Pomba e Juiz de Fora. Oficial da Ordem do Rio Branco. Detentor do Mérito Alvorada do Governo de Brasília. Membro associado na ANE - Associação Nacional de Escritores, da qual foi Secretário-Geral e Vice-Presidente, tendo exercido sua presidência interina por 4 meses em 2021.

RONALDES DE MELO E SOUZA (CADEIRA 32 - PATRONO GUIMARÃES ROSA)
Nasceu em Grupiara (MG), em 26 de dezembro de 1946. Veio para Brasília em 1968. Dipl. em Letras, fez mestrado e doutorado. Professor de Teoria da Literatura e de Literatura Brasileira, da UnB. Prêmio Nacional de Crítica Literária (1978). Pert. à Associação Nacional de Escritores (presidente). Bibl.: Ficção e verdade – diálogo e catarse em Grande Sertão: Veredas, 1978; A hermenêutica da concriatividade (tese).

RUY ESPINHEIRA FILHO (CADEIRA 20 – PATRONO CORNÉLIO PENA)

Mário de Andrade dizia que arte se faz com carne, sangue, espírito e tumulto de amor. Assim é feita a obra literária, especialmente a poética, de Ruy Espinheira Filho, que nasceu em Salvador, Bahia, em 12 de dezembro de 1942. Seu primeiro livro individual, Heléboro, de 1974, foi definido como “poesia concentrada e de sutil expressão” por Carlos Drummond de Andrade, que, oito anos depois, classificou As sombras luminosas como “concentrada e funda poesia”. Com o aparecimento destes e de outros livros, inclusive de ensaio e ficção, o autor veio conquistando leitores e alguns dos principais prêmios literários do país - como o Prêmio Nacional de Poesia Cruz e Sousa (As sombras luminosas, 1981), o Prêmio Rio de Literatura (Ângelo Sobral desce aos infernos, romance, 2º lugar, 1985), o Prêmio Ribeiro Couto – UBE-RJ (Memória da chuva, 1997, poesia), o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras (Elegia de agosto e outros poemas, 2006) e o Prêmio Jabuti - 2º lugar (Elegia de agosto, 2006), tendo sido ainda três vezes finalista do Jabuti (Memória da chuva, 1997, Tumulto de amor e outros tumultos – criação e arte em Mário de Andrade, ensaio, 2002, e Sob o céu de Samarcanda, poesia, 2010), mais duas do Prêmio Nestlé ( O rei Artur vai à guerra, 1986, novela juvenil, e Memória da chuva, 1997) e do Prêmio Rio de Literatura, em 2018 (Babilônia & outros poemas), além de indicado 4 vezes ao Prêmio Portugal Telecom (Um rio corre na Lua, 2008, De paixões e de vampiros, 2009, ambos romances, Sob o céu de Samarcanda, 2010, e A casa dos nove pinheiros, 2013, poesia). Ruy teve seu poema infantil A guerra do gato (2005) selecionado pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) e pelo programa Minha Biblioteca, da Câmara Brasileira do Livro e do Governo de São Paulo. A antologia Para onde vamos é sempre ontem (2014), organizada por Leo Cunha, foi considerada, pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, dos melhores publicados no Brasil naquele ano, participando do catálogo da Feira do Livro de Bologna e incluído no acervo básico da FNLIJ e, em 2018, selecionado pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD). Em 1998 Ruy foi eleito um dos 20 poetas contemporâneos mais importantes do Brasil, consulta feita pela Fundação Biblioteca Nacional a escritores, críticos, professores e jornalistas de Cultura de todo o país. Em 2008, enviado pela Fundação Biblioteca Nacional, presidiu, em Lisboa, o júri do Prêmio Camões, concedido a João Ubaldo Ribeiro. Em 2009, no Rio, novamente o Camões, atribuído a Armênio Vieira. Em 2017, escolhido como Autor Homenageado da FLICA - Festa Literária Internacional de Cachoeira, Bahia. Em 2020, Poeta Homenageado no programa Vozes de Aço, da PoeArt Editora, de Volta Redonda.

SALOMÃO SOUSA (CADEIRA 10 - PATRONO MANOEL BANDEIRA)
Nasceu em Silvânia (GO) em 19.09.1952. Formado em Jornalismo e aposentado do Poder Executivo Federal. Reside em Brasília (DF) desde 1971. Estreou em 1979 com A moenda dos dias, que mereceu resenhas na Universidade de Harvard (EUA). Sua bibliografia inclui livros de poesia, crítica, organização e participação de antologias. Recebeu o Prêmio Capital Nacional do Ano 98 de Crítica Literária, reconhecimento Público da Resistência ao Ordinário pela edição do zine Chuço, do jornal O Capital, de Aracaju (SE). Recebeu o Troféu Tiokô, da UBE-GO, e o Diploma de Destaque Cultural do Ano de 2019, do Governo do Estado de Goiás. Membro da Associação Nacional de Escritores (ANE), da Academia de Letras Artes e História de Silvânia (ALAHS) e da Academia de Letras do Brasil (ALB). Sócio correspondente da Academia Flor do Vale de Ipaussu (SP) e da Academia Itaperunense de Letras (RJ). Diversos artigos e informações sobre sua bibliografia encontram-se disponíveis em sites da internet.

SÂNZIO DE AZEVEDO (CADEIRA 02 – PATRONO MACHADO DE ASSIS) Nasceu em Fortaleza, Ceará, em 1938. É professor, poeta, ficcionista, crítico literário e ensaísta brasileiro. Licenciado em Letras pela Faculdade de Filosofia do Ceará, fez o doutorado em Letras na Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1980. Dedicou-se ao magistério, tendo sido professor da Faculdade de Filosofia do Ceará; professor de Literatura Cearense e Portuguesa, da Universidade Estadual do Ceará; e Literatura Brasileira, Literatura Cearense e Teoria do Verso, da Universidade Federal do Ceará. Recebeu os seguintes prêmios: Prêmio de Ensaio e Crítica da Academia Cearense de Letras, Prêmio Cidade de Fortaleza e o Prêmio Estado do Ceará de Ensaios e Estudos Literários. É membro da Academia Cearense de Letras, Membro Correspondente da Academia Maranhense de Letras e da Associação Brasileira de Bibliófilos. Escreveu inúmeras obras, entre elas: Cantos da Longa Ausência (1966), Caminhos da poesia (1968), Poesia de todo o tempo (1970), Literatura Cearense (1976), Aspectos da Literatura Cearense (1982), A Padaria Espiritual e o Simbolismo no Ceará (2ª ed., 1996); Dez ensaios de Literatura Cearense (1985); Novos ensaios de Literatura Cearense (1992); Adolfo Caminha: vida e obra (2ª ed., 1999), O Parnasianismo na Poesia Brasileira (2004), Lanternas Cor de Aurora (2006), O Modernismo na Poesia Cearense (2ª ed. 2012),  Rodolfo Teófilo e a Saga de Jesuíno Brilhante (2013), O Curumim Pintor e Outras Histórias (2014), literatura infantil.

VERA LÚCIA DE OLIVEIRA (CADEIRA 13 - PATRONO GRACILIANO RAMOS)
Nasceu na fazenda dos avós maternos, no município de Luziânia, Goiás, e, por iniciativa própria, aprendeu a ler aos quatro anos e meio de idade. E nunca mais parou. Formou-se em Letras na Universidade de Brasília-UnB, onde também se especializou em Literatura Brasileira. Especializou-se ainda em Teoria Psicanalítica no UniCEUB. Dedicou-se à leitura e ao trabalho de ensinar tanto a Língua Portuguesa quanto a sua literatura por mais de três décadas em Brasília-DF, onde mora desde os quatorze anos de idade. Publicou O beijo da mãe, livro de ensaios de literatura e psicanálise, em 2017, O beijo de Judas, em 2020, e Dostoiévski, sem moderação, em 2021. Tem publicado artigos no Jornal da Associação Nacional de Escritores -ANE, da qual é membro, bem como no Correio Braziliense e em outros jornais do país. Entrou para a Academia de Letras do Brasil em 2018.


QUADRO DE MEMBROS CORRESPONDENTES ESTRANGEIROS

ABHAY KUMAR [ABHAY K.] (CADEIRA 01) Nascido em 1980, é um poeta-diplomata indiano. Atualmente, atua como vice-diretor geral do Conselho Indiano de Relações Culturais (ICCR), em Nova Delhi. Serviu como o 21º Embaixador da Índia em Madagascar e Comores de 2019 a 2022. Suas coleções de poesia publicadas incluem Stray Poems, Monsoon, The Magic of Madagascar, The Alphabets of Latin America, The Prophecy of Brasília, The Eight-Eyed Lord of Kathmandu, The Seduction of Delhi entre outros, enquanto seus livros editados são CAPITALS, 100 Grandes Poemas Indianos, 100 Mais Grandes Poemas Indianos, Novos Poemas Brasileiros, The Bloomsbury Anthology of Great Indian Poems, The Bloomsbury Book of Great Indian Love Poems entre outros. Sua tradução de Meghaduta e Ritusamhara de Kalidasa recebeu o Prêmio de Livro de Poesia do Ano do Kalinga Literary Festival 2020-2021. Ele gravou seus poemas na Biblioteca do Congresso. Seu poema 'The Partitioned Land' foi ensinado na Cornell University no outono de 2021. Seu livro-poema 'Monsoon' foi escolhido pela professora assistente da Universidade de Harvard, Sarah Dimick, para estudo sobre Clima e Literatura. Seus escritos abrangem poesia, arte, memórias, democracia global e diplomacia digital. Seu Hino da Terra foi traduzido para mais de 150 idiomas e foi tocado nas Nações Unidas para comemorar o 50º aniversário do Dia da Terra. Também escreveu um hino para o SAARC, estimulando a busca por um hino oficial do SAARC. Escreveu um 'Hino da Lua' para celebrar o sucesso da Missão Lunar Chandrayaan-2 da Índia. Escreveu um 'Hino a Marte' para inspirar a geração mais jovem a explorar nosso vizinho planeta vermelho. Compôs hinos para todos os planetas do Sistema Solar. Ele recebeu o SAARC Literary Award por sua contribuição à poesia contemporânea do sul da Ásia e foi indicado para o Pushcart Prize 2013. Foi homenageado com o Asia-Pacific Excellence Award, em 2014. Seu livro The Seduction of Delhi foi indicado para o Prêmio Jovem Escritor Muse India-Satish Verma 2015. Livros de Poesia: Enigmatic Love : Love poems from Moscow (Bookwell|2009); Fallen Leaves of Autumn (ArtXpress|2010); Candling the Light(Yash|2011); Remains (HarAnand|2012); The Seduction of Delhi(Bloomsbury|2014); The Eight-eyed Lord of Kathmandu (Bloomsbury India |2018) & (The Onslaught Press, Oxford & Paris|2017); The Prophecy of Brasilia (Bilingual edition in English and Portuguese| GaNa, Brazil|2018); The Alphabets of Latin America: A Carnival of Poems (Bloomsbury India |2020); The Magic of Madagascar (Bilingual edition in French and English|L'Harmattan, Paris|2021); Monsoon (Sahitya Akademi, India, 2022); Stray Poems (Poetrywala, India, 2022). Livros traduzidos: Uttering Her Name by Gabriel Rosenstock (Salmon Ireland) into Hindi|2015; Meghaduta by Kalidasa into English (Bloomsbury|2021) ; Ritusamhara by Kalidasa into English (Bloomsbury|2021). Livros editados: Anthology of Contemporary Indian English Poetry (Enchanting Verses Literary Review|2016); CAPITALS (Bloomsbury|2017); 100 Great Indian Poems (Bloomsbury|2017); 100 More Great Indian Poems (Bloomsbury India|2019); The Bloomsbury Anthology of Great Indian Poems (Bloomsbury India|2020); New Brazilian Poems (Ibis Libris|2019); The Bloomsbury Book of Great Indian Love Poems (Bloomsbury|2020); The Book of Bihari Literature (HarperCollins|2022). Não-fição: River Valley to Silicon Valley (Bookwell|2007), republished as Becoming A Civil Servant (Kalinjar|2015); 10 Questions of the Soul (2010); Colours of Soul (Cvet Dushi) (2011).

INDRAN AMIRTHANAYAGAM (CADEIRA 02) Nasceu, em 1960, em Colombo, Ceilão (atual Sri Lanka). Diplomata dos EUA. É poeta, músico, ensaísta e blogueiro. Escreve em inglês, espanhol, francês, português e crioulo haitiano. Aos oito anos mudou-se com a família para Londres, Inglaterra, e aos 14 anos mudou-se novamente para Honolulu, Havaí, onde começou a escrever poesia. Bacharel em Artes (Literatura Inglesa) pelo Haverford College e Mestre em Jornalismo, pela Columbia University. Editor-chefe da revista The Beltway Poetry Quarterly, apresentador do Poetry at the Port (Haiti), e co-dirigente da DC-ALT (Washington D.C.´s Association of Literary Translators). Curador da plataforma literária Ablucionistas (México). Publicou 19 livros de poesia, incluindo Sur l’île nostalgique (L’Harmattan, 2020), The Migrant States (Hanging Loose Press, 2020) e Lírica a tiempo (Mesa Redonda, 2020). O livro The Elephants of Reckoning ganhou o Prêmio Paterson de 1994, nos Estados Unidos. Na música, produziu o álbum Rankont Dout. Publicou no The New York Times, The Hindu, Reforma, El Norte, entre outros. Bolsista da The Foundation for the Contemporary Arts (2020), da New York Foundation for the Arts, do U.S/Mexico Fund for Culture e da Macdowell Colony. Ganhou os Juegos Florales de Guayamas, Sonora (México), em 2006, com o poema “Juárez”. Dirige e cria conteúdo para o site The Poetry Channel, no Youtube. Em 2021, foi indicado ao Prêmio Nobel de Literatura.

ALFREDO PÉREZ ALENCART (CADEIRA 03)

Nasceu em Puerto Maldonado, Perú, 1962. Poeta e ensaísta peruano-espanhol. Desde 1987 é professor de Direito do Trabalho da Universidade de Salamanca. É Membro Permanente da Academia Castelhana e Leonesa de Poesia e coordenador dos Encontros de Poetas Iberoamericanos organizados pela Fundação Caminho da Língua Castelhana. Foi Secretário da Cátedra de Poética Fray Luis de León, da Universidade Pontifícia de Salamanca (1992-1998); diretor da Revista Cultural Iberoamericana "El Cielo de Salamanca" (2002-2006) e vice-decano da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Salamanca (1192-1995). Em poesia, publicou: La voluntad enhechizada (2001), Madre selva (2002), Ofrendas al tercer hijo de Amparo Bidon (2003), O feitiço da vontade (2004), Itinerario de los huéspedes (Portefólio com gravuras de Miguel Elías, 2005), Pájaros bajo la piel del alma (com desenhos de Miguel Elías, 2006), Hombres trabajando (com ilustracões de Luis Cabrera, 2007), Cristo del alma (2009), Estação das tormentas (2009), Oídme, mis Hermanos (2009), Savia de las Antípodas (com pintura de Miguel Elías, 2009) e Aqui faço justiça (2010). Sua poesia foi parcialmente traduzida para 50 idiomas e recebeu, por sua obra, o Prêmio Internacional de Poesia Vicente Gerbasi (Venezuela, 2009), o Prêmio Jorge Guillén de Poesia (Espanha, 2012), o Prêmio Humberto Peregrino (Brasil, 2015) e a Medalha Mihai Eminescu (Romênia, 2017). Eleito para a Cadeira III de membro correspondente estrangeiro, na Academia de Letras do Brasil - ALB (2023). Eleito também membro titular da Academia Toritana, na Romênia (2023).